Mais recentes
Moçambicanos impacientes tomam as ruas: o preço da incoerência política e governativa da Frelimo
Moçambique é um país africano, colónia portuguesa, que se tornou independente em 1975, fruto de luta armada que durou 10 anos, desencadeada pela Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), que também governa o país desde o ano de independência. Este país, hoje, tem, quase, 33 milhões de habitantes e, 80% destes na pobreza absoluta
Sobre o Conflito no Oriente Médio
A ocupação daquela parte do Oriente Médio, que hoje enche os jornais e as redes sociais, pelos judeus aconteceu dentro de um projeto político e nacionalista, de caráter colonial, desde fins do século XIX: o sionismo
A narrativa é de autonomia, mas a realidade é de tutela
Faz-se necessário pensar em saídas das ruas com liberdade, dignidade e autonomia, e é necessário deixar de usar a narrativa da autonomia onde ela não existe. O discurso da autonomia, quando na verdade é tutela, na boca de secretários e prefeitos não passa de fake
Críticas de Cinema
"Não, Não Olhe!": Pois olhe, e ouça muito bem
Faz-se necessário pensar em saídas das ruas com liberdade, dignidade e autonomia, e é necessário deixar de usar a narrativa da autonomia onde ela não existe. O discurso da autonomia, quando na verdade é tutela, na boca de secretários e prefeitos não passa de fake
"O Homem do Norte" (2022): O corvo, o urso e o lobo
Faz-se necessário pensar em saídas das ruas com liberdade, dignidade e autonomia, e é necessário deixar de usar a narrativa da autonomia onde ela não existe. O discurso da autonomia, quando na verdade é tutela, na boca de secretários e prefeitos não passa de fake
“Noite de Reis” (2020): Sherazade marfinense
“Batman” (2022): O que é ser herói? O que é ser um filme de super-herói?
“Mulheres à beira de um ataque de nervos” (1988): Um melodrama segundo Pedro Almodóvar
“A vida depois”: Amadurecimentos, traumas e espontaneidade
“Benedetta”: Iconografias e narrativas de subversão ao catolicismo dogmático
“Cabeça de nêgo”: vozes e corpos em movimento
Nossos autores
Nossas entrevistas
A Forca de Judas
Nossos artigos
A verdadeira Guerra dos Streamings
A razão do protesto são os vencimentos em declínio, em razão de condições de trabalho mais desfavoráveis na indústria após o advento das plataformas de Streaming. Durante anos, produções para grandes redes de televisão foram as principais fontes de renda de roteiristas. Com acordos que envolviam séries longas e rendimentos por reprises, havia certo arranjo benéfico para os artistas
O maior desafio do Aranhaverso
Existe um consenso correto em torno de Aranhaverso ao dizer que esta animação rica e detalhada é pensada como uma peça de arte pura. Isso era verdade no original e é verdade aqui novamente. Há um verdadeiro ataque vertiginoso de ideias e referências gráficas
A estranha relação entre a cultura pop e o renascimento do fascismo no século XXI
No Brasil, entre os divulgadores do ódio e da supremacia racial na internet, talvez o primeiro grande exemplo seja a criação do Valhalla. No ar desde 1997 e retirado de operação em 2007, apenas por ação judicial e com a colaboração das polícias brasileira e argentina, o site foi provavelmente o maior host sul-americano de páginas da extrema-direita. Nele se podia encontrar textos de revisionismo do Holocausto e de propagação da ideologia nazista
Políticas públicas no Brasil: problemáticas e tangências neoliberais
Com ampla definição, o conceito de política pública traz, como essência, uma resposta às expressões da questão social, sendo “ações desenvolvidas pelo Estado com o envolvimento de compromissos e ações que possibilitem o desenvolvimento cultural e social de um povo.” (BASTOS, 2017). Busca-se aqui analisar quais as intrínsecas relações entre as tangências neoliberais e as recentes políticas públicas desenvolvidas no Brasil pós-redemocratização
As filhas da noite: a alienação como espetáculo sociometabólico do Capital
O destino não mais se classifica enquanto atributo do ser, mas como um poder que é administrado pela “Nix sistemática”, que dá luz às fiandeiras sociais, concentram suas habilidades na fabricação de “destinos pré-elaborados” e as manifestam nos oráculos espetaculares da vida humana
Amor, sublime amor, um clássico e o tempo
Como apreciar, criticar e refilmar um clássico? Podemos pensar nas diferentes formas como nos relacionamos com referências da história do cinema a partir de “Amor, sublime amor”. A primeira versão de 1961 se tornou um clássico entre os musicais. E em 2021, Steven Spielberg produz sua própria versão do musical que se passa no West Side de Nova York na década de 1950
Clube da luta e as “realidades” que nos atravessam
O ano de 1999 foi marcado por diversos filmes que questionaram o que é a realidade. Vinte e dois anos depois, estes filmes se atualizam levando em consideração nossa dependência de artefatos, aparelhos e plataformas digitais e virtuais. Por conta disso, o filme “Clube da Luta” pode ser revisitado em 2021
O Eclipse do Sol Vermelho: a morte de um partido socialista
A conciliação de classe, que originou o personagem principal deste artigo, o PSOL, serviu de ponte para o processo de desenvolvimento de setores da alta burguesia, como os banqueiros e latifundiários, consolidarem seu Capital Político no espaço tripartite da coordenação do poder no país, criando sujeitos que se adequam ao núcleo de exploração na estrutura político-econômica da sociedade. O sistema eleitoral é, portanto, plutocrático
O martelo da ilusão: crítica ao pensamento pós-moderno
O caráter discursivo torna-se o principal ponto de análise dos pseudo-intelectuais da pós-modernidade, cessando toda possibilidade de organização política entre os povos. Renegar as lutas a esse aspecto é anular a crítica sistemática e, portanto, destituir do ser a função de construtor da consciência emancipadora.
Limites e possibilidades do online nos festivais de cinema
De 2020 para cá, os festivais de cinema precisaram se adequar em nosso país aos tempos de pandemia. Essa necessidade coloca a questão das vantagens e desvantagens dos modelos virtuais de festivais de arte
Como não espetacularizar a guerra e a violência: o exemplo de “Vá e veja”
Aulas sobre guerras em qualquer colégio e filmes de guerra de grande circulação pelo mercado cultural. Estes e outros elementos nos fazem pensar como a guerra e a violência podem ser perigosamente espetacularizadas ou banalizadas. Por outro lado, filmes como o soviético “Vá e veja” nos passam duras lições sobre como a guerra e a violência precisam ser vistas como o terror absoluto que são
Os “peões” do Capital: o perigo da esquerda moderada em 2022
O jogo político, inserido no organismo social brasileiro, estruturou nos últimos anos uma perda maciça da crítica emancipadora nos discursos da esquerda, transformando-os numa espécie de “peões” do Capital
“Infância Clandestina” (2011): Um olhar sobre o cotidiano e regimes de exceção
Em tempos de governo reacionário, negacionismos científicos e revisionismos históricos da pior espécie, o Brasil tem muito a aprender com a Argentina. A sociedade e governos argentinos lidam muito melhor com o passado autoritário da ditadura civil-militar e filmes como “Infância Clandestina” demonstram o papel político essencial da arte no mundo contemporâneo
As moscas da práxis
O capitalismo é, alegoricamente, um “conglomerado de moscas”, que sobrevoam sobre um “doce social”, produzido pela classe trabalhadora, a fim de explorá-lo até se estafar, e obter o máximo possível de matéria para assim crescer e se multiplicar
Olhares sociais e históricos para o terror: Jordan Peele, “Corra!” e “Nós”
Jordan Peele lança seu olhar sobre o cinema de terror, suas possibilidades de temáticas críticas e também sobre a representação dos personagens negros. O protagonismo de Daniel Kaluuya oferece alguém consciente e ativo do mundo em que vive, diferentemente de muitos papeis reservados a atores e atrizes negros que não passavam da passividade de ser o companheiro do protagonista branco
Quando o Brasil virou piada
O humor virou sinônimo de deboche, o deboche das minorias, o deboche dos políticos. E esse deboche, disfarçado de crítica social, na verdade, como todo deboche, vem carregado de preconceito e desrespeito
Seis mil dias no inferno: uma história de tortura
Capturar, espancar e xingar, despir e vendar os olhos, humilhar, espancar, levar para um dos centros de extermínio, jogar ao chão com violência, espancar, trancar. Esse era o ritual de recepção que a Dirección de Inteligencia Nacional, a DINA, dava aos cativos, e depois, era a tortura e liberação, ou a tortura e a morte
A repetição necessária do óbvio: não há horizontes sem vacina
Este é o primeiro de uma série de textos que têm por finalidade a incômoda função de repetir obviedades tão necessária neste funesto momento histórico, quando forças que atuam pautadas na negação da verdade como elemento de manutenção de hegemonia, é necessário reafirmar o óbvio como ponto de partida para qualquer embate maior
Movimentos sociais “conectados”: a internet como possibilidade de organização
No Brasil, deteremos o nosso olhar para o ciberativismo após os movimentos de 2013. Entretanto, nada de novidade nas terras tupiniquins. O “prisma da novidade” cai por terra, por exemplo, ao se analisar como a questão da novidade é um conceito pouco específico
A relação entre inflação e desigualdade social
Os supermercados criaram a função de remarcador. Ainda não existia o código de barras. Todos os produtos recebiam uma pequena etiqueta adesiva com o preço. Nos corredores dos supermercados, sempre encontrávamos muitos remarcadores com suas maquininhas barulhentas que chamávamos de pistolas
Imunidade de rebanho e genocídio: um presidente denunciado ao tribunal de Haia por crime não associado a guerras
Para o secretário regional da UNI Americas, Marcio Monzane, a postura negligente e irresponsável de Bolsonaro diante da pandemia contribuiu para que o país achegasse a mais de 80 mil mortes e considera sua atuação insensível
Aproximações sucessivas: estratégia militar e o avanço do autoritarismo no Brasil
Os usos da estratégia de aproximações sucessivas, com avanços e recuos do governo Bolsonaro, rumo ao autoritarismo, são quase que diários
A questão da autonomia e a falência do sistema educacional brasileiro
Entre o final dos anos de 1990 e o começo do novo milênio, nascia uma geração. Junto às novas tecnologias, crianças “pipocavam” e se desenvolviam frente a diferentes promessas de um século pacífico, com uma sólida economia mundial. Novas formas de vida social significavam mudanças nos hábitos sociais, sistema educacional, costumes e tradições de diversas culturas
Como perdemos o medo da morte?
Hoje, o Brasil ultrapassa as 72 mil mortes, no mundo são mais de 572 mil. E o que vemos na população é: muita gente não querendo mais saber de isolamento, reclamando até mesmo do uso de máscaras
As senhoras da sociedade brasileira: de oprimidas a opressoras
raças às feministas – mulheres que lutaram pelos seus direitos, que muitas vezes não se intitularam feministas – a antifeminista Sara Giromini, vulgo Sara Winter, quando se intitulou feminista, não foi presa ou massacrada
Jair Bolsonaro quer um genocídio
“Genocídio dos trópicos”, este que seria uma consequência direta das atitudes tomadas pela Detestável Exª Jair Bolsonaro durante a pandemia de covid-19 em 2020, se encaixando em dois itens da Resolução 96
O museu de grandes novidades
A gênese de tal partido remonta ao ano de 2018, sob o governo Temer, com um discurso liberal, alinhado às pautas do projeto “Ponte para o Futuro” (Fundação Ulysses, 2015), proposto pela Fundação Ulysses Guimarães em outubro de 2015, vinculada ao então PMDB (atual MDB)
Lula, o Brasil e a roda-viva
Fazemos parte de um país desigual e subserviente desde nossa existência como colônia de Portugal, mas, para quem nasceu entre 1995 e 2001, era tudo diferente: economia crescendo, comida na mesa, respeito internacional, inclusão de minorias, um presidente operário