Moisés Reis
Seis mil dias no inferno: uma história de tortura
Capturar, espancar e xingar, despir e vendar os olhos, humilhar, espancar, levar para um dos centros de extermínio, jogar ao chão com violência, espancar, trancar. Esse era o ritual de recepção que a Dirección de Inteligencia Nacional, a DINA, dava aos cativos, e depois, era a tortura e liberação, ou a tortura e a morte
“E não sobrou ninguém…”: nazismo, fanatismo e morte na Colônia Dignidad
Visitados por Contrera e Pinochet, Schäfer exibiu seu arsenal de guerra: que hoje se sabe que incluíam pistolas, granadas, metralhadoras e, acredite se quiser, mísseis de superfície-ar e uma arma de destruição em massa, o gás sarin
Entre o extermínio e o hospício: os mortos e os “ignorados” do Manicômio de Juquery
Os “ignorados” […] eram os pacientes que chegavam ao manicômio sem nome ou documentos, despidos de qualquer identificação e nomeados como ignorado nº 1, nº 2 e tantos mais […] sempre estavam marcados por hematomas e cortes que, muito provavelmente, eram resultados de uma sessão no DOPS ou DOI-CODI mais próximo
O silêncio dos sinos
Infelizmente, há um paralelo bastante claro entre o modus operandi dos ditadores de 1964-85, e de Jair Bolsonaro: ambos são igualmente culpados pelas mortes que estes vírus causaram, por serem negligentes, por colocarem suas ambições políticas acima do bem-estar e da segurança daqueles que, por lei, devem proteger
Jair Bolsonaro quer um genocídio
“Genocídio dos trópicos”, este que seria uma consequência direta das atitudes tomadas pela Detestável Exª Jair Bolsonaro durante a pandemia de covid-19 em 2020, se encaixando em dois itens da Resolução 96
Barbacena e Auschwitz
Uma vez lá, os internos não tinham mais família, convívio em sociedade, trabalho, perdia-se tudo e sobrava algo como uma casca, que não fala, não age, não vive
Lula, o Brasil e a roda-viva
Fazemos parte de um país desigual e subserviente desde nossa existência como colônia de Portugal, mas, para quem nasceu entre 1995 e 2001, era tudo diferente: economia crescendo, comida na mesa, respeito internacional, inclusão de minorias, um presidente operário