Opinião
Políticas públicas no Brasil: problemáticas e tangências neoliberais
Com ampla definição, o conceito de política pública traz, como essência, uma resposta às expressões da questão social, sendo “ações desenvolvidas pelo Estado com o envolvimento de compromissos e ações que possibilitem o desenvolvimento cultural e social de um povo.” (BASTOS, 2017). Busca-se aqui analisar quais as intrínsecas relações entre as tangências neoliberais e as recentes políticas públicas desenvolvidas no Brasil pós-redemocratização
As filhas da noite: a alienação como espetáculo sociometabólico do Capital
O destino não mais se classifica enquanto atributo do ser, mas como um poder que é administrado pela “Nix sistemática”, que dá luz às fiandeiras sociais, concentram suas habilidades na fabricação de “destinos pré-elaborados” e as manifestam nos oráculos espetaculares da vida humana
O Eclipse do Sol Vermelho: a morte de um partido socialista
A conciliação de classe, que originou o personagem principal deste artigo, o PSOL, serviu de ponte para o processo de desenvolvimento de setores da alta burguesia, como os banqueiros e latifundiários, consolidarem seu Capital Político no espaço tripartite da coordenação do poder no país, criando sujeitos que se adequam ao núcleo de exploração na estrutura político-econômica da sociedade. O sistema eleitoral é, portanto, plutocrático
O martelo da ilusão: crítica ao pensamento pós-moderno
O caráter discursivo torna-se o principal ponto de análise dos pseudo-intelectuais da pós-modernidade, cessando toda possibilidade de organização política entre os povos. Renegar as lutas a esse aspecto é anular a crítica sistemática e, portanto, destituir do ser a função de construtor da consciência emancipadora.
Os “peões” do Capital: o perigo da esquerda moderada em 2022
O jogo político, inserido no organismo social brasileiro, estruturou nos últimos anos uma perda maciça da crítica emancipadora nos discursos da esquerda, transformando-os numa espécie de “peões” do Capital
As moscas da práxis
O capitalismo é, alegoricamente, um “conglomerado de moscas”, que sobrevoam sobre um “doce social”, produzido pela classe trabalhadora, a fim de explorá-lo até se estafar, e obter o máximo possível de matéria para assim crescer e se multiplicar
Quando o Brasil virou piada
O humor virou sinônimo de deboche, o deboche das minorias, o deboche dos políticos. E esse deboche, disfarçado de crítica social, na verdade, como todo deboche, vem carregado de preconceito e desrespeito
Seis mil dias no inferno: uma história de tortura
Capturar, espancar e xingar, despir e vendar os olhos, humilhar, espancar, levar para um dos centros de extermínio, jogar ao chão com violência, espancar, trancar. Esse era o ritual de recepção que a Dirección de Inteligencia Nacional, a DINA, dava aos cativos, e depois, era a tortura e liberação, ou a tortura e a morte
A repetição necessária do óbvio: não há horizontes sem vacina
Este é o primeiro de uma série de textos que têm por finalidade a incômoda função de repetir obviedades tão necessária neste funesto momento histórico, quando forças que atuam pautadas na negação da verdade como elemento de manutenção de hegemonia, é necessário reafirmar o óbvio como ponto de partida para qualquer embate maior
Movimentos sociais “conectados”: a internet como possibilidade de organização
No Brasil, deteremos o nosso olhar para o ciberativismo após os movimentos de 2013. Entretanto, nada de novidade nas terras tupiniquins. O “prisma da novidade” cai por terra, por exemplo, ao se analisar como a questão da novidade é um conceito pouco específico