O JUDAS vem repudiar com veemência o assassinato do imigrante congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, ocorrido na noite de dia 24 de janeiro, na praia da Barra da Tijuca.
De acordo com o jornal O POVO, Moïse após cobrar salário atrasado foi amarrado e espancado até a morte, com recurso a um taco de beisebol e pedaços de madeira. Já o jornal americano Washington Post afirmou que Moïse foi vítima de um “derramamento de sangue” ao ser “espancado até a morte”.
Esse episódio não é um caso isolado, uma vez que relembra diversas situações relacionadas ao racismo estrutural e um sentimento anti-imigrante, presentes na sociedade brasileira.
O JUDAS se solidariza com a família do Moïse Mugenyi Kabagambe, assassinado brutalmente. O JUDAS reafirma o compromisso, presente em nossos estatutos de constituição, de lutar contra quaisquer formas de racismo e todas as formas de opressão.
“Ninguém nasce odiando o outro pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar as pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem, ser ensinadas a amar”1
Nossas fontes
↑MANDELA, Nelson. Longo caminho para a liberdade: uma autobiografia. São Paulo, Siciliano, 1994
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