Clarice Rodrigues
Políticas públicas no Brasil: problemáticas e tangências neoliberais
Com ampla definição, o conceito de política pública traz, como essência, uma resposta às expressões da questão social, sendo “ações desenvolvidas pelo Estado com o envolvimento de compromissos e ações que possibilitem o desenvolvimento cultural e social de um povo.” (BASTOS, 2017). Busca-se aqui analisar quais as intrínsecas relações entre as tangências neoliberais e as recentes políticas públicas desenvolvidas no Brasil pós-redemocratização
Representatividade política: a luta por reconhecimento e o grito das subalternas
Assim, nota-se um enorme crescimento em relação às mobilizações políticas que envolvem pautas identitárias. Mulheres, negros, LGBT’s, entre outros grupos específicos ocuparam o espaço representativo através de diversos modos de organização. Mas como as pautas identitárias se articulam diante de uma representatividade política experimental? E qual a importância da análise do reconhecimento em um contexto analítico de representação política?
Movimentos sociais “conectados”: a internet como possibilidade de organização
No Brasil, deteremos o nosso olhar para o ciberativismo após os movimentos de 2013. Entretanto, nada de novidade nas terras tupiniquins. O “prisma da novidade” cai por terra, por exemplo, ao se analisar como a questão da novidade é um conceito pouco específico
Cortella: “Assim como há modos de má Religião, há também modos de má Ciência”
Assim, a influência malévola e a benévola vem inclusive de grupos religiosos, que tanto puderam, alguns proclamar o engano como sendo a trilha correta, como outros, que buscaram esclarecer e apoiar com movimentos concretos de solidariedade
O Feminismo Decolonial: um novo olhar para a questão de gênero
Sendo assim, a compreensão sobre as complexas questões das diferenças coloniais, sem dúvidas, não é uma preocupação somente das teorias feministas, é um assunto também geopolítico. Quando se observa as disparidades coloniais e a resistência aos costumes epistemológicos, é possível traçar e estabelecer maneiras criativas de conduta e relacionamento opostos à lógica do sistema capitalista
A Era Vargas e as “gramáticas políticas” do Brasil: uma revisão bibliográfica
Essa centralização – justificada pelo combate ao “insolidarismo” brasileiro e pela criação de uma sociedade com valores compartilhados – retirava a autonomia política dos estados e municípios
A questão da autonomia e a falência do sistema educacional brasileiro
Entre o final dos anos de 1990 e o começo do novo milênio, nascia uma geração. Junto às novas tecnologias, crianças “pipocavam” e se desenvolviam frente a diferentes promessas de um século pacífico, com uma sólida economia mundial. Novas formas de vida social significavam mudanças nos hábitos sociais, sistema educacional, costumes e tradições de diversas culturas
Representação política: de uma política de ideias para uma política de presença?
A expressão da opinião pública antes organizada e estruturada pelos partidos é, atualmente, organizada e estruturada pela mídia e pelos meios de comunicação. A divergência de opinião de representantes se estrutura por temas e não por clivagens partidárias
O “Santo Forte” da favela: rituais e símbolos à brasileira
Em uma oposição binária, temos em “Santo Forte” uma dualidade oposta de dois mundos: a cidade e a favela, tendo a cidade a capacidade de abrigar outras dualidades entre seus habitantes